Bem, bem, bem
Em relação ao chocolate, está cada vez mais difícil ficar longe deles. Eu sei que consigo emagrecer uns... sei lá, 2 quilos se excluir da minha dieta os chocolates, os refrigerantes e os salgadinhos por no mínimo 30 dias. Mããããããs... é tão difícil! Será que só pra mim é que é difícil?
Sei que a exclusão de açúcar é um poderoso aliado na diminuição
O café do escritório está fora de cogitação como auxiliar na substituição do açúcar, pois é só eu tomar pela manhã uns 200ml, pra passar o dia inteiro com dor de estômago. Vcs podem imaginar que, com o frio que faz aqui em Curitiba (não é tããããão frio quanto no Alaska, por exemplo, mas tá bem frio), fica meio difícil não tomar café de manhã. Definitivamente, tomar aquela tinta sem muuuuuuuuuuito açúcar, não rola.
Mas, felizmente, ontem eu voltei pra academia. Cansada, obviamente, mas com pique pra treinar. Muito embora eu precise voltar cedo pra casa nesta semana, fiz o treino aeróbico com vontade e senti meu ânimo pra malhar voltando. Não vou dizer que voltou com força total (pq aí eu estaria mentindo), mas voltou. Não senti preguiça durante o treino, só mesmo um pouco de cansaço.
Voltei pra Malvina (a esteira torturante). Ficar esse tempo longe dela me deixou bem sem condicionamento físico, mas felizmente não diminuí a velocidade que eu já desenvolvia antes. Sorte que o Daniel-san
Hoje já me senti mais à vontade para voltar a fazer dieta, mas é mais difícil do que eu pensava. Voltei pro escritório com uma barra de cereal (de brigadeiro, tá pensando o que?) na bolsa, mas mesmo assim, é difícil de ficar de regime.
Um dos meus problemas psicológicos é em relação ao meu lado "Salim" (por favor, Salins da vida, não me processem: não tenho dinheiro): se eu compro, sei lá, um prato de comida que me custa uns R$ 12,00, eu não acho caro - desde que eu coma tudo o que pedi/veio. Agora, se eu comprar um lanche de R$ 5,00 e deixar metade... aí foi caro. Muuuuuuuuito caro. E pra fazer valer a pena, por mais que eu passe mal depois, faço questão de comer todos os centavinhos que paguei pelo que vou comer. Faz sentido? Pra mim, faz - e muito.
Nem posso falar que a gente não tinha dinheiro quando eu era criança (nunca meus pais deixaram faltar NADA pra gente); nem que meus pais me obrigavam a comer tudo que estava no prato, mesmo que eu não quisesse mais (eu era muito esganada mesmo)... É mais um lance meu comigo mesma de "cara, eu consigo". Tipo ontem, Gui, quando vc virou pra mim e disse que eu não conseguia fazer mais abdominais que vc. Não dá pra fazer isso comigo. Pq aí eu boto na cabeça que TENHO QUE comer tudo o que coloquei no prato (mesmo passando mal com isso); TENHO QUE fazer mais abdominais que vc (mesmo q vc treine há mais tempo que eu); TENHO QUE emagrecer mais e mais rápido que aquela garota na academia que acabou de entrar...
Certo, tudo isso é um pouco/muito de arrogância. Tenho que trabalhar isso. Aliás, tenho que trabalhar! Depois a gente continua!
* Em um episódio do The Big Bang Theory, pra sustentar uma mentira, o Sheldon inventa um primo viciado, e contrata um ator pra fazer o papel. O fato é que, no final do episódio (que, não, eu não vou contar aqui), o "primo" do Sheldon fala justamente "One day at a time, Penny... On day at a time"