segunda-feira, 13 de junho de 2011

Aula de TorturaSpinning

Sexta-feira antes do Dia dos Namorados, resolvi deixar o medo o terror o pânico a vergonha o preconceito em relação à aula de spinning do ensandecido psicótico possuído por Satã Max e encarar a bike sem rodas de uma vez. Cara a cara. Face to face. #Tápensandooquê,mermão?

A idéia era simples: a aula se iniciaria às 18h45, iria até as 19h30, eu teria aproximadamente uma hora para fazer meu treino de musculação. Simples, não? Plano perfeito... digno de Dick Vigarista e Tião Gavião*.

Durante a aula, o Max foi super compreensivo comigo; com a minha falta de o meu condicionamento físico; com o meu medo de cair (de uma bicicleta parada, an-hãn); com a vergonha que eu obviamente demonstrava... Falou várias vezes vai no teu ritmo, vai com calma, deu várias dicas (a melhor foi que, pra não perder o equilíbrio, eu deveria colocar mais carga na bike. Deu certo!) e me incentivou muito.

O fato é que estamos falando... do ensandecido psicótico possuído por Satã Max, né? Quem conhece o Max pessoalmente (pelo menos, da academia) sabe que ele não bate muito bem... Ele é mega empolgado com treino(tipo assim o Daniel-san vulgo psico-duck da esteira), inclusive com o próprio treino.

Enfim. Fiz a aula inteirinha de spinning, não sem antes colocar os pulmões pra fora, sentir cada veia e artéria e músculo de cada perna, tomar uma garrafa de meio litro de água em menos de 30 minutos, suar todo o líquido possível do meu organismo... E assim que saí da bike e da sala, desci pra fazer o treino de musculação. Legal, né? O Max perguntou se eu estava bem (eu devia ter uma expressão psicótica ou de quem está prestes a desmaiar no rosto), e eu respondi Claro! e me dirigi para os aparelhos, tão meus torturadores amiguinhos.

Na hora de começar a treinar, senti uma coisa esquisita e avisei o Max que estava começando a sentir uma pressão na cabeça (ele perguntou sobre isso durante a aula). Ele me pediu pra avisar o Amauri, que era normal pq eu não estava/estou acostumada com spinning e eu até me tranquilizei. O fato era que a maldita pressão NÃO ESTAVA PASSANDO.

Eu só me preocupei seriamente quando vi que não conseguia falar direito e deu uma vontade louca de chorar. O Amauri ficou falando antes "vc se esforçou bastante na aula de spinning, é melhor não treinar", mas eu, enquanto pessoa mais teimosa que mula empacada persistente e de olho em uma calça da Puramania focada no objetivo final, quis treinar mesmo assim. Não consegui.

Só melhorei depois que o Gui me pagou um doce, e mesmo assim levei um tempão pra voltar ao normal. Você deve estar pensando que eu exagerei, sou fraquinha mesmo, não me alimentei antes de treinar ou coisa do tipo. Posso assegurar: não, eu não exagerei. O negócio foi pesado, mesmo. Quando tentei seguir o treino feito, não conseguia articular as palavras direito. Ao invés de falar pulley (que é esse exercício aqui), falei pônei - e não estava brincando. Nessa hora, tive que me controlar (muito) pra não chorar, de tão cansada que a aula me deixou.

Resultado? Entreguei os pontos e assumi que precisava ir descansar. E comer alguma coisa. Sério, se não fosse o Gui, acho que só teria parado de tremer e enrolar a língua no dia seguinte (sábado).

Mas o saldo final foi 0X0. Saí morta, suada feito uma porca, mas uma porca estilosa e divosa, abalada psicologicamente da academia... Mas determinada a fazer novamente a aula. Só até o meu aniversário, como eu já falei antes.

E hoje tem mais. Aiai...

Um comentário:

Luana disse...

pônei eh legal... ;)